Catorze deputados estaduais, entre titulares e suplentes, do PDT Ceará protocolaram ação de desfiliação por justa causa nesta quinta-feira, 14. Eles alegam grave discriminação política pessoal, mudança substancial do programa partidário. A ação, que é ainda baseada em carta de anuência, é assinada pelos advogados André Xerez, Hélio Parente, Luciana Carneiro e Paula Alencar, Leonardo Vasconcelos e Cássio Pacheco. Os deputados são Sergio Aguiar, Romeu Aldigueri, Osmar Baquit, Oriel Filho, Marcos Sobreira, Lia Gomes, Jeová Mota, Salmito Filho, Helaine Coelho, Guilheme Landim, Guilherme Bismarck, Bruno Pedrosa, Antonio Granja e Tin Gomes

Na ação de 76 páginas são citados episódios como o rompimento de alianças antigas nas eleições de 2022, o acordo para levar o senador Cid Gomes provisoriamente ao comando do diretório estadual, a posterior inativação do colegiado, a intervenção da Executiva Nacional, entre outros, para embasar a argumentação da defesa.

“Os autores desta ação foram alvos de uma perseguição implacável, orquestrada pelo Sr. André Figueiredo e seus aliados, que abandonaram qualquer pretensão de aderência aos princípios programáticos do partido, entregando-se a uma gestão autocrática e egoísta focada em interesses pessoais, oscilando entre arbitrariedades e evidentes atentados à democracia ao não aceitar decisões judiciais que estão em pleno vigor, além das deliberações da maioria dos membros do Diretório Regional legitimamente eleitos”, alegam.

Os deputados também citam a carta de anuência concedida ao colega Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em agosto, que desencadeou uma nova onda de embates internos e com desdobramentos judiciais.

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