O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o que vinha sendo cogitado nos bastidores do poder. Na manhã desta segunda-feira, 27, ele anunciou a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

O anúncio ocorre depois de reunião entre Lula e Dino no Palácio da Alvorada. O encontro entre os dois ocorreu fora da agenda oficial da Presidência da República.

A indicação de Dino para o STF se dá horas antes de o presidente brasileiro dar início a mais uma viagem ao exterior. Na tarde desta segunda-feira, Lula deixará a Base Aérea de Brasília rumo à Arábia Saudita. O petista ainda passará por Catar, Emirados Árabes e Alemanha. Ele, no entanto, segue sem visitar áreas afetadas pelas fortes chuvas na Região Sul.

Depois da indicação de Lula: próximos passos para Dino virar ministro do STF

Com a confirmação da indicação por parte de Lula, Flávio Dino dependerá do Senado para saber se irá — ou não — se tornar ministro do STF.

Agora, o nome dele terá de ser analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa. Posteriormente, a indicação feita pelo presidente da República precisará ter o sim da maioria dos senadores. Em caso de rejeição, caberá a Lula indicar outra pessoa para o Supremo.

Essa é a segunda indicação de Lula para o STF em seu atual mandato. Em junho, o petista indicou seu então advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o lugar de Ricardo Lewandowski. Agora, ele escolhe Dino para a cadeira de Rosa Weber, que se aposentou no no fim de setembro.

A indicação dele para o Supremo ocorre mesmo diante da denúncia de que dois assessores dele receberam, em pleno Palácio da Justiça, a mulher conhecida por ser a “Dama do Tráfico”.

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