O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo foi palco, na última terça-feira (14), de um ato de apoio aos terroristas do Hamas, intitulado “Propaganda de Guerra e o Genocídio na Palestina”. O “debate” contou com a participação de diversos ativistas palestinos, entre eles: Ualid Rabah, presidente da Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil), o professor de Direito da FGV Salem Nasser e o militante de extrema-esquerda Breno Altman, apresentado como “jornalista”. O evento teve utilização de linguagem neutra, exaltação dos atos terrorista e execução do hino da palestina.
A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) colaborou na organização do ato e teve sua representação a cargo de Pedro Pomar, militante de esquerda e membro da diretoria da entidade. O debate foi realizado na sede do sindicato, transmitido ao vivo pela internet e recebeu uma pequena plateia.
O evento teve início com José Eduardo Souza, da diretoria do sindicato, saudando os presentes com linguagem neutra. “Boa noite todos e todas, todes.”, disse o jornalista ao inaugurar uma palestra de exaltação ao terrorismo palestino. Logo após, houve execução do hino nacional da Palestina, mas não do Brasil (isso é coisa de extremista).
Em sua fala, Pedro Pomar destacou a necessidade de os jornalistas se distanciarem do que chamou de “apoio ao genocídio” na Palestina. Ele enfatizou a importância de uma “disputa político-ideológica” contra a suposta propaganda pró-Israel na mídia.
Ualid Rabah, por sua vez, criticou a falta de honestidade da imprensa ao noticiar os ataques promovidos pelo Hamas em 7 de outubro e relembrou o apoio recebido de um editor do site Brasil 247 para contrapor a “narrativa contra o Hamas” e exaltar o direito palestino à “autodefesa” – termo utilizado pela própria Fepal após o ataque terrorista contra Israel no início do mês passado.
Por sua vez, o professor Salem Nasser encerrou a apresentação demonstrando seu descontentamento com a imprensa que retira a “legitimidade” do Hamas, citando a Folha de S. Paulo como exemplo.
“Quando você resolve, como Folha de S. Paulo, chamar o Hamas de grupo terrorista, não precisa mais ler nada do que a Folha vai relatar, do que a Folha vai trazer como notícia. Ela disse quem tem razão, porque ela matou qualquer legitimidade do grupo”, lamentou.