Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico Amazonense” virou o assunto dos últimos dias, e não foi só com personagens do governo Lula que ela esteve reunida, durante ida a Brasília ela esteve reunida com o conselheiro Luiz Phillippe Vieira de Mello Filho, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conforme Filho, ele recebeu Luciane e integrantes da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, ONG presidida por ela, em 4 de maio. Na ocasião, o conselheiro disse ter aceitado documentação com projetos e denúncias, sobre presídios naquele Estado.
Interpelado a respeito de a reunião não constar em sua agenda, o conselheiro do CNJ justificou que “todos os compromissos são publicados previamente na sexta-feira anterior ao início da semana”.
Condenada a dez anos de cadeia, por envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes, Luciane responde em liberdade.
Leia a nota completa do conselheiro do CNJ, sobre a “Dama do Tráfico”
“A respeito da indagação sobre a audiência ocorrida no último dia 4 de maio de 2023, o ministro Vieira de Mello Filho informa que recebeu, acompanhado de sua assessoria, integrantes da Associação Instituto Liberdade do Amazonas que, segundo informações prestadas, representa familiares de presos, egressos, reclusos e a comunidade em geral. Na oportunidade, recebeu documentação com projetos e denúncias sobre a questão prisional no Estado do Amazonas.
Excepcionalmente, a reunião não constou da agenda pública do Conselheiro no CNJ porque todos os compromissos são publicados previamente na sexta-feira anterior ao início da semana. A solicitação de audiência foi formulada por e-mail numa terça-feira, dia 02 de maio de 2023 (quando a agenda já havia sido publicada), e foi necessária uma troca sucessiva de mensagens entre a secretaria do gabinete e a solicitante para que o compromisso efetivamente ocorresse no dia 04 de maio do mesmo ano, às 14h, após o cancelamento de compromissos institucionais anteriormente agendados para o mesmo dia.
O encaixe de compromissos em razão do surgimento de novos horários livres ao longo da semana é procedimento corriqueiro no gabinete, em razão da preocupação do Conselheiro de atender aos jurisdicionados com presteza e celeridade”.