O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), confirmou nesta segunda-feira 923) que 12 pessoas foram presas suspeitadas de participarem do incêndio de 35 ônibus e um trem na Zona Oeste da capital fluminense. De acordo com o governador, todos foram presos por terrorismo.

– Estes criminosos estão presos por ações terroristas. E por isso estão sendo encaminhados imediatamente para presídios federais. Porque são locais de terroristas. Nossas forças de segurança estão unidas e ativas. A população pode dar um voto de confiança. Porque essa luta é para libertar a população das facções que tentam tomar o poder do Rio de Janeiro – disse Castro em coletiva de imprensa.

O político disse que não houve coordenação para os atos criminosos contra os ônibus, por isso que a inteligência do governo não conseguiu impedir que acontecesse.

– Quando não há coordenação, não tem inteligência que consiga pegar. A partir do momento que nós soubemos, a polícia foi toda para as ruas, tanto que fez as prisões.

Em outra parte da entrevista, Cláudio Castro adiantou que as autoridades estão trabalhando para encontrar e prender o miliciano Zinho (Luis Antônio da Silva Braga), líder da organização e irmão de Faustão morto hoje.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha. Ele morreu horas antes durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

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