A contribuição sindical às entidades patronais e laborais (trabalhadores) despencou 98% nos últimos cinco anos. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2022, os sindicatos, confederações, federações e centrais sindicais arrecadaram cerca R$ 58 milhões. Em 2017, ano em que a reforma trabalhista a arrecadação desses órgão era de 3 R$ bilhões.

Com a reforma trabalhista houve o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, que era pago pelos trabalhadores e empregadores para financiar as atividades dos sindicatos. Assim, essas instituições deixaram de arrecadar quase R$ 3 bilhões por ano.

Em 2017, os sindicatos eram as agremiações que mais recebiam recursos, com R$ 2 bilhões no ano. A contribuição caiu para R$ 40 milhões em 2022.

Se considerar apenas os sindicatos laborais, que são destinados a trabalhadores, as entidades passaram a receber de R$ 1,2 bilhão em 2017 para R$ 12,5 milhões em 2022.

Centrais e confederações

No caso das centrais sindicais, a contribuição anual reduziu de R$ 213,3 milhões em 2017 para R$ 1,9 milhão em 2022.

A Central Única dos Trabalhadores era a central sindical mais beneficiada pelas contribuições com o imposto sindical.

A entidade arrecadou R$ 62,2 milhões no último ano em que o tributo ainda estava em vigor. Já em 2022, a receita despencou para menos de R$ 300 mil.

As confederações de entidades patronais (dos empregadores) tiveram contribuições anuais de R$ 65,7 milhões em 2017. O valor recuou para R$ 2,9 milhões no ano passado.

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