O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou crescimento de 0,43% da atividade econômica no segundo trimestre deste ano. O resultado, divulgado nesta segunda-feira, 14, pelo Banco Central reflete uma desaceleração da economia brasileira, já que o IBC-Br do primeiro trimestre foi de 2,21%.

O crescimento observado no segundo trimestre também é o pior resultado desde o quarto trimestre de 2022, quando houve uma retração de 1,49%. No segundo e terceiro trimestres de 2022, o IBC-Br mostrou expectativa de crescimento de 1,18% e 1,82%, respectivamente.

De acordo com o Banco Central, em junho deste ano, o IBC-Br registrou um crescimento de 0,63% na comparação com o mês anterior. Com isso, houve uma melhora na comparação com maio, quando o indicador teve retração de 2,05%.

Ainda segundo o BC, o IBC-Br apresentou crescimento de 3,42% na comparação com os seis primeiros meses de 2022. E, em doze meses até junho, a expansão foi de 3,35%.

Depois da prévia, aguardo pelos dados oficiais da inflação

A próxima divulgação do PIB está marcada para 1º de setembro, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará os números relativos ao segundo trimestre de 2023.

Em 1º de junho, o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o trimestre imediatamente anterior e somou R$ 2,6 trilhões. Na comparação com o mesmo período de 2022 a alta foi de 4%.

No Boletim Focus desta segunda-feira, 14, os analistas de mercado fizeram projeção de crescimento do PIB em 2023, de 2,26% na semana anterior para 2,29% nesta. Para os três anos seguintes, porém, as projeções foram mantidas em 1,3%, 1,90% e 2%, respectivamente.

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