A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), detectou que no ano de 2023, o preço do arroz no Brasil já subiu cerca de 20%, com a tonelada em cerca de US$ 640 no mês de julho, esse e um valor maior do que no ano de 2022.

No atacado, o valor da saca de 50 kg no Rio Grande do Sul (maior produtor de arroz do país) chegou a R$ 87,88 ao fim de julho, segundo o Indicador Cepea/Irga-RS, alta de 7% em relação ao mês anterior, impulsionada por restrições de oferta e aquecimento das exportações.

Essa não é uma exclusividade do Brasil, já que de acordo com Organização das Nações Unidas (ONU), o preço médio do arroz ao redor do mundo é o maior em 12 anos. Esse alimento é um dos mais consumidos no planeta e uma das bases para a nutrição da população no Brasil

A ONU monitora o valor por meio de um índice sobre os preços do arroz elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). No mês de julho, esse indicador fechou em 135,4 pontos. É o maior nível desde a marca de 137,5 pontos registrada em setembro de 2011.

Anualmente, a população mundial consome cerca de 520 milhões de toneladas de arroz, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Essa quantidade equivale a 65 quilogramas por habitante do planeta.

A China é o maior produtor do planeta, com 145 milhões de toneladas previstas para a safra atual. Ainda assim, o gigante asiático precisará importar para suprir a demanda interna: 155 milhões de toneladas.

No ranking das grandes safras, a Índia ocupa a segunda posição: 136 milhões de toneladas. Diferentemente do que acontece com os chineses, os indianos tem excedente de produção.

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