Os governadores de São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, Paraná já confirmaram que vão manter o programa de escola cívico-militares implementadas no governo Bolsonaro, reconhecendo que trouxe resultados positivos.

O Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) comunicou que no âmbito de sua alçada, o estado de São Paulo, as escolas cívico-militares continuarão e a rede será ampliada. O chefe do Executivo paulista também salientou a importância dessa iniciativa do governo Bolsonaro.

– Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado – garantiu.

A Secretaria Estadual de Educação (SED) de Mato Grosso do Sul informou que vai dar continuidade ao modelo, onde o programa regional já é aplicado. O estado tem oito instituições de ensino cívico-militar, e a SED é responsável pela gerência de quatro dessas escolas.

A diretora de ensino da Secretaria de Educação de Santa Catarina, Sônia Fachini, afirmou, nesta quarta-feira, que o estado pretende manter as escolas cívico-militares até o fim do ano e que a intenção é não encerrar o programa. Santa Catarina tem nove unidades de ensino que aplicam o modelo do Pecim.

“Com o ofício do Ministério da Educação, o qual informa a todos os estados brasileiros de que a manutenção das escolas cívico-militares acontecerá até o fim de 2023, nós, de Santa Catarina, informamos que a nossa intenção é que esse programa não se encerre no nosso estado”, disse Fachini ao portal 4oito.

O Paraná possui 200 colégios cívico-militares, desse total apenas 12 estão integrado ao Pecim. As outras 194 escolas do modelo fazem parte do programa estadual. Segundo a Secretaria de Educação do estado (Seed), esses 12 estabelecimentos devem migrar do modelo federal para o estadual.

O estado de Mato Grosso conta com apenas uma unidade de ensino cívico-militar, a Escola Senador Mário Motta, que fica em Cáceres. A unidade não será desmilitarizada, mas deve migrar para o programa da rede estadual de ensino.

O secretário de Educação do estado, Alan Porto, afirmou em entrevista ao portal Olhar Direto que a pasta já estava em tratativas para realizar a transição do modelo Pecim da Mário Motta para o das escolas estaduais militares Tiradentes, que são geridas em parceria com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Os Governadores de Goiás Ronaldo Caiado e do Distrito Federal Ibaneis Rocha também já confirmaram que vão manter o programa.

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